A Santa Casa de Misericórdia de Marília acaba de conquistar 100% de aprovação, entre os médicos formandos do Programa de Residência em Ortopedia. O exame é aplicado pela SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia) e obrigatório para os novos especialistas. A prova foi aplicada em janeiro, na cidade de Campinas. Mais de 600 residentes de todo o país foram submetidos ao teste, que teve índice de reprova de 36%.
Os médicos Rafael Araújo, Thiago Rocha e Danilo Abu ingressaram no programa da Santa Casa em 2010. Durante três dias, eles participaram de prova teórica, exame prático e oral, com destaque principalmente para o desempenho nas duas últimas etapas.
De acordo com o coordenador da residência em ortopedia, Lélio Carli Batista, o exame é considerado uma das provas mais difíceis do país na área médica. “Esse resultado mostra que estamos no caminho certo e temos um programa de residência de alta qualidade”, disse.
Hoje preceptor de novos médicos em busca de especialização, Batista foi o primeiro residente em ortopedia na Santa Casa de Marília, no final da década de 70. Ele destaca a contribuição do hospital para o ensino e pesquisa. “Quando falamos em residentes, estamos falando de médicos já formados (seis anos de graduação), que fazem um trabalho de muita relevância nos hospitais do país. Para nós, a aprovação de todos os nossos alunos, certifica a qualidade do aprendizado e também do atendimento que eles prestaram na Santa Casa”, pontua.
Além do coordenador Lélio Carli Batista, os residentes são orientados pelos preceptores Ricardo Yanasse, Marcos Vinícius Muriano e Lélio Mesquita Batista. A cada ano, são abertas mais três vagas. Para 2013, a Santa Casa recebeu mais de 30 inscrições.
O residente Marco Antônio Macedo acaba de ingressar no último ano e acredita que a soma das experiências práticas e teóricas, durante o programa, serão determinantes. “Para nós, o resultado dos colegas é motivo de orgulho. Também aumenta a nossa responsabilidade e, no próximo exame, vamos buscar novamente 100% de aprovação”.
Em uma área de crescente demanda, sobretudo devido ao trânsito e envelhecimento da população, Macedo explica o motivo da escolha. “Para mim, a ortopedia é especial. É uma especialidade onde, geralmente, temos grandes resultados na intervenção. É fantástico receber o paciente debilitado, com as funções motoras comprometidas, e devolver a qualidade de vida”, avalia.
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