O deputado federal Walter Ioshi (PSD) visitou na manhã desta sexta-feira a Santa Casa de Misericórdia de Marília. Ele foi recebido pela diretoria, funcionários e membros da Irmandade e Conselho de Administração. Durante o encontro, o parlamentar confirmou a indicação de uma emenda de R$ 500 mil no orçamento da União. O dinheiro será utilizado para compra de equipamentos.
O parlamentar é um dos principais apoiadores da Santa Casa de Marília em Brasília. No ano passado, o deputado indicou para o hospital uma emenda de R$ 400 mil. Mesmo antes de assumir o primeiro mandado legislativo, em 2007, Ioshi já visitava a instituição. São pelo menos dez anos de contato com a diretoria e articulação, em busca de investimentos.
Acompanhado de assessores e do presidente do diretório municipal do PSD (Partido Social Democrático), Marcos Rezende, o deputado chegou a Santa Casa por volta das 10 horas. Após uma rápida reunião com o provedor, Milton Tédde, ele falou a funcionários e demais diretores, no auditório da instituição. O vice-prefeito de Marília e membro do Conselho de Administração da Santa Casa, Sérgio Lopes Sobrinho, participou da recepção a Ioshi.
O deputado recebeu das mãos do provedor um ofício de agradecimento e em seguida coletou a assinatura de Tédde para formalizar, junto ao Ministério da Saúde, a liberação da nova emenda. “Esse recurso será usado na compra de equipamentos. Temos muitas necessidades e nosso corpo técnico vai analisar as prioridades e encaminhar toda a documentação exigida, para que possamos fazer a aquisição”, explicou o provedor.
O parlamentar elogiou a forma como a instituição tem enfrentado a crise. “A Santa Casa de Marília é uma instituição séria, que aplica bem seus recursos. Vivemos um momento de muitas dificuldades na saúde e mesmo assim o hospital consegue investir e garantir o atendimento ao SUS. Por isso fazemos questão de apoiar”, disse.
Após a recepção, o deputado federal visitou setores do hospital e conheceu as novas instalações da Ultra-Rad Santa Casa, resultado da parceria com o serviço de diagnóstico por imagem. Visitou também a Hemodinâmica, setor responsável por procedimentos de alta tecnologia, que evitam complicações e cirurgias cardiológicas. Ioshi conheceu ainda a nova UTI (Unidade de Terapia Intensiva) pediátrica e neonatal, que foi instalada com apoio da comunidade e de emenda do então parlamentar e agora prefeito Vinícius Camarinha (PSB).
DESONERAÇÃO – Em Brasília, o deputado Valter Ioshi lidera a Frente Parlamentar para Desoneração dos Medicamentos. O grupo que pretende discutir o tema e pressionar o governo para redução tributária foi lançado na última quarta-feira, 17.
Segundo Ioshi, o Brasil tem a tributação mais alta do mundo sobre medicamentos: 33,9%. Por isso o remédio no país custa mais do que deveria, fazendo com que 55% da população não tenham condições financeiras de comprá-lo.
Um estudo publicado pelo Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma) mostra que os impostos cobrados por União, estados e municípios cresceram mais do que a inflação e o PIB (Produto interno Bruto), na última década. Em valores atualizados, a carga tributária per capita cresceu 56% entre 2000 e 2010, uma quantia desproporcional à renda do trabalhador brasileiro.
“Para se ter uma ideia, o setor farmacêutico recolhe cerca de R$ 16 bilhões em tributos, por ano, sendo R$ 8 bilhões somente de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). É muita coisa”, ressalta. “Reduções nos tributos sobre medicamentos com impactos no preço final trariam maior possibilidade de acesso para a população, principalmente, os de baixa renda”, complementa Ihoshi, fundador e presidente da Frente.
Comentários Facebook: