Marília foi representada no 22º Congresso da Fehosp (Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos) do Estado de São Paulo, realizado de 07 a 10 deste mês, em Campinas. O encontro anual marca a articulação do setor em busca de mais qualidade de gestão, combate ao subfinanciamento e difusão de conhecimento. O congresso contou com mais de 500 participantes.
A programação incluiu debates e palestras focadas na sustentabilidade com o SUS (Sistema Único de Saúde), tema do congresso. Também foram promovidos workshops voltados para algumas áreas específicas. De acordo com o provedor Milton Tédde é “difícil destacar a mesa com maior relevância, pois todas trataram de assuntos atuais e foram presididas por mediadores experientes e bem preparados, como o professor e filósofo Mário Cortella e o médico intensivista e comentarista de saúde da TV Globo e rádio CBN Luis Fernando Corrêa”.
Durante o congresso também aconteceu o 1º fórum de Farmacoeconomia para a Sustentabilidade, abordando a gestão adequada dos insumos e a medicina baseada em evidências científicas. Paralelamente ao Congresso, foi promovido o encontro de jurídicos de Santas Casas e hospitais filantrópicos, reunindo profissionais de São Paulo e outros estados. O 2º vice-provedor e promotor de Justiça aposentado, Luiz Antônio Orlando e o assessor jurídico da Santa Casa de Marília, Lázaro Franco de Freitas, participaram do encontro.
No último dia do congresso ocorreu a mesa redonda: “Como o poder público contribui efetivamente para a manutenção do setor”, com a presença do deputado federal Antônio Brito, presidente da Frente Parlamentar Federal em Defesa das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, do deputado estadual Itamar Borges, presidente do grupo em âmbito estadual, do médico e representante do Ministério da Saúde, Fausto Pereira dos Santos e do presidente da Fehosp, Edson Rogatti.
Para o delegado de polícia aposentado e secretário geral do hospital, Wilson Passador, a Fehosp deu nova demonstração de força e capacidade, enquanto entidade setorial. “O resultado foi muito positivo, em termos de qualidade. Tivemos palestras excelentes, com profissionais que realmente entendem de saúde e de gestão”, afirmou Passador.
Pelo segundo ano consecutivo, a superintende da Santa Casa de Marília, Kátia Ferraz Santana, foi coordenadora científica do encontro. Além do secretário e da superintendente, o hospital mariliense também foi representado pelo provedor, Milton Tédde; diretor administrativo, Sérgio Stopato Arruda e diretora técnica Ismênia Torres.
O principal saldo do encontro, na avaliação do secretário da Irmandade, é a aproximação contínua das Santas Casas, para fortalecimento da Fehosp, articulação e troca de experiências entre gestores. “As federações são instituições com um papel de destaque, que tem ajudado muito na administração das Santas Casas. São Paulo tem uma entidade forte, que junto com outras 15 no país formam a CMB (Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas). Atualmente nossa principal bandeira é o movimento ‘Tabela SUS; Reajuste Já’, mas não é a única. O trabalho feito por essas entidades tem contribuído muito com a saúde pública”, disse Passador.
O presidente da Fehosp, Edson Rogatti, encerrou e avaliou o congresso. “Precisamos de rápidas ações para estancar a crise e manter os hospitais funcionando, mas esperamos um compromisso do Estado e do Governo Federal de que o financiamento será estudado e que buscaremos juntos formas mais justas de remuneração”, disse.
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