André, 19, (na foto, com a colega de setor Marlene Marconato) trabalhava como serralheiro e se adaptou à nova atividade. Ele foi contratado, agora como funcionário, para atuar no Same
Com empenho e foco no aprendizado, eles mostram que não há limites para quem busca uma experiência profissional satisfatória. Trabalhadores integrados pelo Programa Aprendiz – PCD (Pessoal com Deficiência) na Santa Casa de Marília, implantado em 2014 por meio da parceira com o CIEE (Centro de Integração Empresa Escola), começam a ser efetivados no quadro de funcionários do hospital. Três aprendizes estão em processo de contratação.
Entre eles está o ex-serralheiro autônomo André Alves Paes, 19 anos, que nasceu com má formação na mão esquerda. No ano passado, foi admitido como aprendiz e além da bolsa auxílio pelas cinco horas de atividade no Same (Serviço de Arquivo Médico), ele também contou com a capacitação oferecida pelo centro de integração e a Santa Casa.
Com o sucesso do programa, Paes acaba de ser efetivado como funcionário. “Eu nunca tive dificuldades para trabalhar. Depois que fiz uma cirurgia, melhorou ainda mais. O treinamento pelo programa é muito bom e agora veio essa boa notícia”, comemora o auxiliar de escritório.
A encarregada do setor, Marli Camargo Pinheiro, afirma que o colega de trabalho é sinônimo de eficiência. “Ele foi bem acolhido e aprendeu o serviço muito rapidamente. É um funcionário produtivo e está somando à equipe”, disse a responsável pelo Arquivo.
Em novembro, o auxiliar administrativo Adriano de Oliveira Pinto, 23, também passará para o quadro de funcionários. Ele conta que as dificuldades de fala e audição deixaram de limitar seu desenvolvimento desde que ingressou na Santa Casa e nos treinamentos oferecidos pelo CIEE, por meio dos parceiros.
“Está me ajudando muito a lidar com as pessoas, perder a timidez. São lições que a gente vai levar para o resto da vida, para a profissão e também para a vida pessoal. Estou aprendendo a fazer o melhor, dedicar ao máximo para atingir os objetivos”, relata Adriano, que trabalha no escritório de digitação do programa de captação Nota Fiscal Paulista.
A gerente de RH da Santa Casa, Adriana Bertoncini Tomé, lembra que em junho do ano passado, quando o hospital aderiu ao programa, foram contratados oito aprendizes nessa modalidade. “Foi o início de um trabalho sistematizado e organizado, realmente focado na abertura de espaço para as pessoas com deficiência, para que pudessem aliar a aprendizagem teórica e a prática na empresa. Em pouco mais de um ano, já temos a satisfação de efetivar três trabalhadores, o que é um bom resultado”, avalia Adriana.
A Santa Casa mantém aberto um banco de oportunidades, que inclui o Programa Aprendiz PCD, para pessoas com idade mínima de 16 anos (não há idade máxima limite). Para se cadastrar, basta acessar o site www.santacasamarilia.com.br e clicar no link “trabalhe conosco”. No caso de trabalhadores deficientes, a informação deve ser especificada no currículo que será anexado por meio do site. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (14) 3402-5555 ramal 5655, de segunda a sexta-feira, das 08h às 18h.
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