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Santa Casa de Marília paralisa atendimento eletivo em 8 de abril

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A Santa Casa de Misericórdia de Marília, entidade que integra o movimento “Tabela SUS, reajuste já” irá suspender o atendimento de todos os procedimentos eletivos (agendados) no dia 8 de abril. O hospital mariliense segue a proposta aprovada na manhã desta segunda-feira, em São Paulo, durante encontro na Assembleia Legislativa. A paralisação parcial será uma forma de demonstrar para a população a delicada situação financeira que os hospitais enfrentam.

O encontro, que marca a retomada do movimento em 2013, contou com a presença do provedor da Santa Casa de Marília, Milton Tédde, e do secretário da Irmandade, Wilson Passador. Mais de 300 pessoas, entre provedores e administradores hospitalares, secretários de saúde e parlamentares  prestigiaram a assembleia.

Além da paralisação de um dia, a reunião também decidiu aumentar os debates em Brasília, foco do problema e das soluções para o financiamento deficitário das entidades filantrópicas. Nesta terça-feira, um grupo de gestores hospitalares vai à capita federal, acompanhados de parlamentares que propõem a interrupção das votações, até que o governo se manifeste sobre as reivindicações do setor.

Para Tédde, o encontro foi produtivo de decisivo para o reconhecimento da crise. “A adesão está muito grande e embora a paralisação não seja algo do nosso desejo, é importante explicar que só assim teremos a revisão da tabela SUS. Hoje, o que o Ministério da Saúde repassa aos hospitais filantrópicos é insuficiente para cobrir os gastos. Não temos mais como esperar. Só por mobilização haverá mudanças”, afirmou o provedor.

Edson Rogatti, presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes de São Paulo – Fehosp – alertou que o “quadro é realmente grave e pode ser fatal”. Por outro lado, se disse feliz pelo sucesso do movimento e se mostrou confiante com a união do setor. “Isso me dá a certeza de que somos capazes de tudo, inclusive de contrariar a lógica. Este não será o ano do colapso das Santas Casas como se tem falado. Vai ser o ano do nosso renascimento, mais fortes e unidos para um novo período de quinhentos anos cumprindo nossa missão que é prestar assistência de qualidade aos brasileiros”. 

O grupo protesta contra a defasagem na tabela de procedimentos do SUS que impõe um déficit de R$ 5 bilhões por ano às instituições, responsável por uma dívida total de cerca de R$ 12 bilhões.


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