A Santa Casa de Marília, por meio do Centro de Cirurgia Cardíaca de Marília, participou do XXXIV Congresso da Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo), realizado de 30 de maio a 01º de junho, na Capital. Na oportunidade, o cirurgião cardíaco Rubens Tóffano de Barros e o cardiologista clínico Eraldo Pelloso tiveram a oportunidade de aprimorar e compartilhar conhecimentos sobre os principais temas da área.

Mais de 5 mil pessoas, entre médicos e profissionais de apoio que atuam na cardiologia, participaram do congresso. O encontro anual paulista é um dos principais do país e tem elevado nível técnico-científico, o que o torna tão prestigiado quanto o evento nacional, promovido pela Sociedade Brasileiro de Cardiologia.

Rubens Tofano integrou uma mesa redonda sobre o tratamento cirúrgico da endocardite infecciosa. É uma doença que atinge as válvulas do coração e pode ter várias origens, a começar por um problema odontológico. “Consideramos uma doença grave, que demanda internação. O paciente pode morrer em função dessa patologia”, disse o cirurgião cardíaco.

Ainda de acordo com o médico, a preocupação dos especialistas é levar informação para os clínicos que atendem em postos de saúde e outras unidades de atenção básica. Na maioria dos casos a percepção dos sintomas, por esse profissional, é fundamental para um tratamento mais rápido e eficiente, com menor incidência de complicações.

Além das mesas redondas, os médicos da Santa Casa de Marília também participaram como debatedores, em temas livres. “O Congresso teve excelente aproveitamento, com muita qualidade científica e diversidade na exposição de produtos, serviços e tecnologias. A nossa preocupação em participar de eventos como esse é  levar um pouco da nossa experiência, trazer o melhor para Marília e gerar impacto positivo no atendimento à população”, finalizou Tofano de Barros.

SERVIÇO – A Santa Casa de Marília é referência da rede pública para Marília e mais 61 municípios (abrangência da Direção Regional de Saúde – DRS/VIII) na área cardiológica. No ano passado a unidade fez quase 500 cirurgias, das quais pelo menos metade corresponde a implantes de marca-passo.