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Santa Casa de Marília se consolida como referência estadual em alta complexidade

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Hospital cumpre função estratégica à serviço do SUS, em procedimentos que demandam alta tecnologia nas áreas cardiológica, ortopédica e oncológica, além do atendimento especializado em queimados e serviço de transplantes 

Dados consolidados com base no banco de dados Data SUS colocam a Santa Casa de Misericórdia de Marília entre as 16 maiores prestadoras de serviço ao sistema público do Estado de São Paulo, em alta complexidade. A lista encabeçada por instituições como a Santa Casa de São Paulo e o Hospital Amaral Carvalho, de Jaú, conta com um total de168 instituições sem fins lucrativos, incluindo hospitais públicos e filantrópicos.

De acordo com o levantamento, de agosto de 2012 a setembro de 2013 a entidade mariliense realizou 82.808 atendimentos de alta complexidade em ambulatório. O investimento público superou os R$ 19,8 milhões, uma média de R$ 1,4 milhão ao mês.

A médica Ismênia Torres, diretora técnica da Santa Casa de Marília, explica a definição de atendimento ambulatorial. “São aqueles procedimentos que não exigem internação. Temos nos destacado na realização dos mais complexos, como os cardiológicos, os oncológicos e outras intervenções que utilizam tecnologia visando menor impacto na vida do paciente”.

Em relação às internações, o hospital aparece na mesma posição (16ª), em uma lista de 141 instituições do Estado, liderada pelo Hospital das Clínicas de São Paulo. No período de agosto de 2012 a setembro de 2013, 2.161 pessoas deram entrada na Santa Casa de Marília para internações, visando procedimento de alta complexidade, geralmente cirurgias. Foram investidos, em um ano, R$ 15,4 milhões para custeio destes procedimentos.

REGIÃO – Se o hospital se destaca no Estado, na área de abrangência da DRS-IX, que compreende 62 municípios, a entidade filantrópica mariliense se consolida como a maior prestadora de serviços ao SUS, em alta complexidade, e supera os grandes hospitais estaduais e as fundações da região.

Para a superintendente da Santa Casa, Kátia Ferraz Santana, alguns fatores explicam essa posição. “Temos cumprido um papel estratégico na saúde pública como unidade avançada, para atendimento de pacientes que requerem cirurgia, procedimentos ambulatoriais de alta complexidade ou transplantes”, define a gestora.

São casos como o do pedreiro Amauri de Oliveira, de 48 anos, que mora em Assis e precisou receber um novo rim, após enfrentar a nefrite e ter os órgãos comprometidos. “Sempre fui bem atendido na Santa Casa e nunca precisei pagar um único centavo. O hospital tem bons médicos e uma ótima equipe de enfermeiros e auxiliares. Principalmente no meu caso, que passei por tratamento longo, nunca esqueço o bem que me fizeram”, disse.

Santa Casa cresce e melhora estrutura física

Para fazer frente ao crescimento da demanda, a Santa Casa de Marília reverte os recursos próprios, gerados com os convênios e particulares. Além disso, busca de forma incessante parcerias para viabilizar grandes investimentos. O provedor, Milton Tédde, destaca o trabalho de apresentação do hospital e conquista de apoio do Poder Público.

“A Santa Casa não é apenas um hospital para Marília, é um hospital para o Estado de São Paulo e até para o Brasil, no caso da UTQ (Unidade de Terapia de Queimados). Por isso vamos a Brasília, visitamos cada parlamentar paulista e apresentamos o que temos feito, em busca de apoio. A resposta tem sido positiva e permite a ampliação da nossa atuação”, disse o provedor.

Em menos de dois anos, a diretoria entregou a nova UTI Infantil (com leitos pediátricos e para neonatos), fruto de uma parceria com a sociedade civil organizada e emenda parlamentar; a UDT (unidade de Dor Torácica), com verba parlamentar; o novo reservatório de 200 m³ e sistema de captação próprio, financiado com recursos próprios e emenda parlamentar.

O provedor destaca que os investimentos são sempre focados em dois princípios: atender quem mais precisa e criar uma base para o futuro. Por isso, a Santa Casa fez questão de reformar inicialmente a ala “D”, voltada essencialmente às internações do SUS. A diretoria recorreu à mobilização social, com envolvimento de empresas, aliada à emenda parlamentar.

O modelo de gestão também tem atraído parcerias com a iniciativa privada. Em 2013, a Santa Casa entregou a unidade de diagnóstico por imagem, resultado de parceria com a iniciativa privada. Equipou ainda o ambulatório de oncologia pediátrica, agora dotado de um consultório oftalmológico, com apoio do Instituto Ronald McDonald, e avança no desenvolvimento de novos projetos.
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