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Santa Casa de Marília atualiza 80% dos equipamentos do centro cirúrgico

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Em 2013, o hospital realizou 836 cirurgias por mês, um total de 10.039 no ano; gerente do setor destaca comprometimento da equipe e salto de qualidade com novos recursos

Procedimentos cirúrgicos na Santa Casa de Marília tiveram a segurança ampliada, com um conjunto de investimentos em novas tecnologias. Os recursos foram viabilizados por emendas parlamentares. O objetivo da diretoria é dar suporte ao crescimento do setor. De 2012 para 2013, por exemplo, o número de cirurgias cresceu 10,7%. A expectativa, para este ano, é ampliar ainda mais esse número.

O hospital passou a contar com três bisturis eletrônicos, com potência de corte e coagulação constante (um de argônio e outro ultrassônico). Adquiriu também nove monitores multiparametros completos com pressão invasiva e capinografia, ou seja, aferição de oxigenação. Quatro deles tem como diferencial a tecnologia BIS (Índice Bispectral de Sedação), que permite o monitoramento do nível de consciência do paciente. 

O anestesiologista Fausi Soares Machado, coordenador médico do centro cirúrgico, explica que, antes desse dispositivo, o profissional precisava detectar o nível de consciência com base em exame clínico, ampliando ou reduzindo a sedação unicamente a partir do conhecimento do médico responsável pela anestesia.

A técnica tradicional predomina nos centros cirúrgicos do país e apenas os hospitais com tecnologia mais avançada contam com esse recurso. “O BIS avalia as funções cerebrais do paciente. É como se tivéssemos em mãos um eletroencefalograma atualizado, no momento da aplicação da anestesia e durante seu efeito. Isso dá muito mais segurança para o profissional atuar e mais qualidade para o paciente”, detalha o médico.

Machado explica que o CFM (Conselho Federal de Medicina), por meio da resolução normativa 1.802/2006, estabelece as condições mínimas de segurança que o médico deve exigir antes de fazer um procedimento. “Já cumpríamos a resolução com os equipamentos anteriores. Agora, com a incorporação dessas novidades, vamos além, em segurança. Tudo que vem para modernizar o centro cirúrgico é importante”, diz.

A Santa Casa conta com nove salas de cirurgia e passará a ter duas equipadas com estativas de teto. Trata-se de uma estrutura fixa no ambiente capaz de suspender a maioria dos equipamentos, deixando o chão livre para o fluxo de pessoas, sem o risco de queda de objetos e incidentes.

Com as estativas serão instalados dois focos de teto duplos, com iluminação LED, tecnologia que aumenta a qualidade da luz, reduz o calor e tem vida útil de 40 mil/horas. O engenheiro clínico Alessandro Zamperlini Jorge, responsável pelo planejamento, aquisição e manutenção dos equipamentos, explica que as estativas e o sistema de iluminação especial serão instalados nas maiores salas, onde são realizados os procedimentos mais complexos.

“Vão equipar a sala onde são feitas, com mais frequência, as cirurgias cardíacas e neurológicas. A nossa preocupação é que a equipe cirúrgica tenha melhores condições de trabalho, já que o volume de cirurgias só aumenta e queremos que esse crescimento seja também qualitativo”, disse o engenheiro especializado.

Nos próximos meses, entram em funcionamento um novo aparelho de anestesia para alta complexidade e uma mesa cirúrgica de tecnologia avançada, além das outras que o centro cirúrgico já possui. O enfermeiro Jonas Pedro Barbosa, gerente do centro cirúrgico conta que em 2012 foi feita uma média de 755 cirurgias por mês (9.068) na Santa Casa. Em 2013, esse número subiu para 836 (10.039 no ano).

“Trabalhamos dia e noite, com uma equipe focada e responsável. Somente com empenho e responsabilidade conseguimos manter níveis tão altos de produtividade. Os investimentos que a diretoria tem feito no centro cirúrgico darão a nós ainda mais condições de ajudar as pessoas com cirurgias resolutivas, restabelecendo a saúde da população”, afirma Jonas.
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