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Fila de espera por um órgão tem mais de 10 mil pacientes só no estado de SP

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Profissionais de saúde, estudantes, representantes de entidade e pacientes saíram às ruas de Marília em defesa de uma nova consciência, para marcar o Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos, nesta quinta-feira, 27. A mobilização é inédita e chamou a atenção para um drama enfrentado por mais de 10 mil paulistas, à espera de um órgão na fila do transplante. 

O ato público encerrou a campanha de iniciativa da Santa Casa de Misericórdia se Marília, em parceria com o Spot (Serviço de Procura de Órgãos e Tecidos), vinculado a Famema (Faculdade de Medicina de Marília). 

De acordo com dados da ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos), atualizados em junho deste ano, 10.289 paulistas estão na fila. Desse total, 8.914 são pacientes renais crônicos. Somente na cidade de Marília, 78 pessoas dependem de um transplante de rim para recuperar uma vida normal, sem depender da angustiante rotina de hemodiálise. 

A passeata foi o ato principal de uma campanha que começou no início do mês. Médicos e profissionais de saúde, incluindo equipes da Santa Casa e Famema, participaram de uma série de entrevistas, divulgação e palestras em escolas, entidades sociais e clubes de serviço. 

Na manhã desta quinta-feira, um café da manhã na sede da Amar (Associação Mariliense de Apoio e Assistência ao Paciente Renal Crônico) deu início às atividades do dia. O evento reuniu pacientes que estão na fila à espera de um rim e outros já transplantados, que se tornaram ativistas pela doação de órgãos. 

De acordo com os organizadores, pelo menos 150 pessoas participaram da caminhada. Para a psicóloga Deborah Milani, que atua no setor de hotelaria da Santa Casa, a ação foi um sucesso e irá contribuir para a formação de uma nova consciência sobre a doação de órgãos. 

Ela antecipa que o objetivo é promover novas ações, não apenas no mês comemorativo, mas de forma periódica. Entusiasta da causa, Deborah idealizou a mobilização juntamente com o enfermeiro Márcio Mielo, coordenador de gestão institucional, e a fisioterapeuta Izabel Travitzki, membro do Sesmt (Serviço Especializado de Medicina e Segurança do Trabalho). 

O objetivo inicial era difundir a informação entre os colaboradores da própria Santa Casa, para ampliar a adesão e facilitar o trabalho das equipes que fazem abordagens aos doadores potenciais. Com parcerias e apoio interinstitucional, o trabalho ganhou expressividade e tende crescer em 2013.



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